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Visitando Urucurituba

Bom dia, boa tarde, boa noite (no meu caso boa tarde, rs)!

Às vezes demoro a dar notícias, né? Mas quando eu não posto nada é porque não tenho nenhuma novidade, então, não vou ficar enchendo linguiça, não é mesmo? Se bem que vou contar uma agora do comecinho de fevereiro.
Na Igreja Adventista Liberdade, em Urucurituba
Na época das entrevistas do livro-reportagem, ainda na época do TCC, visitei alguns lugares para colher material. A cidade de Urucurituba foi uma das cidades que visitei na época, fica bem próxima do município de Itacoatiara. Você deve deve estar se perguntando o que eu fui fazer em Urucurituba se a Igreja Adventista do Amazonas começou em Maués. A resposta é: por motivos óbvios! Meu tio-avô Armando Kettle, pioneiro da Igreja Adventista e na época com 101 anos, morava lá. Além disso, a história da Igreja tem uma passagem pela cidade, logo que os primeiros adventistas começaram a surgir no estado e o livro fala disso.

Na verdade já era pra eu ter ido lá a algum tempo, mais precisamente ano passado. Antes mesmo de ter ido em Maués. Mas acabou não dando certo e depois, pra falar a verdade, eu fiquei meio que enrolando. Mas sabe como é, eu estive lá para fazer minha pesquisa, entrevistei meu tio e outras pessoas, Eu devia essa visita para os urucuritubenses também! Então, no dia três de fevereiro, uma sexta-feira, peguei o barco em Manaus rumo à Urucurituba. Foram mais de 12 horas de viagem. Cheguei lá no sábado cedinho, ainda estava escuro, nem tinha amanhecido direito. Esperei amanhecer o dia para ligar na casa da Francisca, uma amiga da minha mãe que mora lá, para avisar da minha chegada. Depois pedi para chamarem um mototaxi para me levar na casa dela.

Público na Igreja Adventista Central de Urucurituba
Gente, sério, eu não dormi direito no barco. As pessoas ficaram conversando o tempo todo de madrugada e eu tenho o sono super leve. Mas pensa que deu tempo de dar pelo menos um cochilo? Que nada! A minha preocupação quando cheguei era fazer contato com meu primo Samuel para saber como as coisas iam acontecer. Sim, porque a minha ida para Urucurituba foi toda acertada com ele, que conhece muita gente na cidade e trabalha com a comunicação da Igreja no município. Eu ainda tava tomando café quando o Zanis, marido da Francisca, avisou que ele estava passando de moto na rua. Ele correu e chamou meu primo, que voltou para falar comigo. Foi a sorte! Combinamos ali mesmo as ações do sábado de manhã e eu fui me arrumar para ir pra igreja. Ainda bem que a Igreja Central de Urucurituba, onde eu ia falar primeiramente, fica praticamente do lado da casa onde fiquei. Senão ia ficar mais difícil, pois na cidade não tem ônibus.

Pois bem, me arrumei rapidinho e fui pra igreja, cheguei na hora da Escola Sabatina. Lá mesmo na hora o Samuel acertou de fazer o convite para minha apresentação durante os anúncios. No caso da Igreja Central a palestra seria no domingo à noite. Então, na hora dos anúncios, eu mesma fui à frente da igreja e convidei os irmãos para conhecerem meu trabalho no domingo. Nas outras três igrejas de Urucurituba o convite já estava feito. No sábado à tarde, no culto jovem, apresentei o trabalho na Igreja Adventista Maranata e coloquei os livros para quem quisesse adquirir ou conhecer melhor no final do programa. 

Visitando Adelson Mendonça
No domingo durante o dia foi legal, o Samuel me levou para visitar os irmãos da igreja para que pudessem conhecer o trabalho. Punk mesmo foi à noite, pois tive que me apresentar em duas igrejas seguidamente. Primeiro fui na Central, como anunciado no sábado, e depois meu primo me levou na motoca dele na Igreja Adventista Liberdade. Depois eu voltei na Central para armar minha banquinha com os livros na porta da igreja. Os irmãos interessados da IASD Liberdade teriam que ir na Central adquirir o livro. No domingo participei de uma entrevista na rádio de Urucurituba com meu outro primo Gérson, Gersinho para os íntimos rs. Depois da entrevista ele que me levou para visitar os irmãos. Paramos só pra almoçar, e continuamos até à noitinha. No dia seguinte, terça-feira, peguei a lancha às seis da manhã para Itacoatiara para depois pegar o ônibus para Manaus. Preferi voltar de lancha porque assim poderia chegar mais rápido em Manaus. Se voltasse de barco, meu bem, aí só no outro dia.

Pois é, gente, essa foi minha aventura em Urucurituba. No Carnaval vou apresentar o trabalho em dois retiros diferentes, um no domingo e outro na terça. Quando acontecer eu conto como foi.

Beijos!

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