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Maués 10 anos depois

E aí, pessoas, tudo bem???

Antes de mais nada quero desejar Feliz Ano Novo pra todo mundo. Muita paz, muito amor, muito dinheiro no bolso mas, acima de tudo muita comunhão com Deus. Porque é isso que mais estamos precisando hoje em dia. Vamos às novidades: Se eu contar que ainda estou em Manaus, vocês acreditam? Pois é, ainda estou por aqui. Cheguei no dia 26 de outubro, ou seja, vão fazer quatro meses que estou em terras manauaras. Mas também já marquei o meu retorno, viu? Semana que vem, com a graça do meu bom Deus. Mas não é sobre isso que vim falar hoje.

Claro que eu não poderia vir ao meu amado Amazonas sem ir em Maués, terra onde aconteceu a entrada da mensagem adventista no estado. Como eu fui nessa cidade há mais de 10 anos atrás, para fazer a pesquisa e entrevistar as pessoas para o trabalho, me senti na obrigação de voltar. Primeiro, em respeito às pessoas que colaboraram comigo naquela época e, depois, para que soubessem da publicação do livro. 
Encerramento do Evangelismo em Maués
Depois que cheguei em Manaus comecei a fazer vários contatos a fim de viabilizar a viagem e acabei falando com o pastor Kleiton Santos, pastor do segundo distrito da Igreja Adventista em Maués. Marcamos de nos encontrar no AcampJA (uma espécie de acampamento jovem), para que ele conhecesse o trabalho e para saber como ele poderia me ajudar nesta missão. No dia marcado fomos lá, eu e minha família, conhecer o pastor. Além de me apoiar na divulgação do meu trabalho ele me convidou para ficar na casa dele durante o tempo que estivesse na cidade.  Então me planejei para ir ao município no início de dezembro, para fazer a divulgação do trabalho e visitar pessoas interessadas em conhecer a história. 

Chegando lá fui muito bem recebida pelo pastor, sua esposa Dyna e a filhinha Juliana. Uma gracinha! Cheguei dia 02 de dezembro, uma sexta-feira, como dizem "só o pó da rabiola", rs. Morta! Mas no Dia Santo levantei com todo pique para louvar ao Senhor. À tarde teve o encerramento do Evangelismo da IASD que estavam fazendo na cidade e o pastor me deu um espaço para fazer a apresentação do meu trabalho. Fui lá, dei meu recado (minha apresentação foi em power point) e coloquei os livros disponíveis na mesa para quem quisesse. Foi legal, porque foi aí que comecei a ter o primeiro contato com as pessoas, muitos vieram conversar comigo.

Participação na IASD Central de Maués, distrito 1
Depois desse dia passei mais uma semana em Maués visitando as pessoas e divulgando meu livro. O pastor não podia sair comigo porque estava sem carro, mas pediu para que uma moça da Igreja o fizesse, a Mara. Ficamos amigas e ela me convidou para ficar na casa dela quando voltasse em Maués. Gente, vocês não sabem, o testemunho dessa mulher é incrível! Mas isso é outra história (se ela deixar um dia faço uma reportagem com ela). Voltando ao assunto, foi uma semana muito legal, visitei as pessoas, conheci algumas histórias... muito bom sentir o calor humano da minha terra! Vou abrir aqui um parênteses. Acho que ainda não comentei mas, às vezes, é difícil morar no estado de São Paulo. As pessoas são muito frias, esquisitas até. Eu, amazonense até a alma, bisneta de índia, nascida e criada em Manaus e super acostumada ao espírito acolhedor do povo do Norte, ainda estranho muito o jeito dos paulistas. Mas fazer o quê, né? Morar em Campinas foi uma escolha, assim como escolhi contar como aconteceu a entrada da mensagem adventista aqui no Amazonas. Fecha parênteses, rs.

No Sábado do dia 10 de dezembro também tive a oportunidade de falar na Igreja Adventista Central do Distrito 1 de Maués (sim, hoje são dois distritos da Igreja Adventista no município) e foi ótimo também porque mais pessoas conheceram esse trabalho que nasceu no coração do Senhor.  Enfim, queridos. Minha temporada em Maués foi maravilhosa! Só fiquei triste porque ainda não consegui ir na Fazenda Centenário. Foi lá que funcionou a primeira Escola Adventista em Maués. Durante a semana era escola e nos fins de semana funcionava como igreja. Mas se Deus quiser ainda vou visitar esse lugar. No barracão onde era a escola nos primórdios hoje tem um museu e eu quero muito conhecer.

É isso, gente. Ah, agora tem o Instagram @umaigrejanaselva, mais um canal para vocês saberem as novidades e curiosidades do livro-reportagem. Lá também vou dar algumas pinceladas na história, sempre relacionando com uma imagem da época, claro. Segue lá. 😍 😍 😍

Em breve teremos mais novidades. Beijos. 😘

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